Gaúcha participa de ajuda humanitária no Haiti
Haitianos ainda têm dúvidas sobre como se contrai o cólera
A situação de emergência que o Haiti vive desde o terremoto de 12 de janeiro, que matou cerca de 250 mil pessoas, se agravou ainda mais com a passagem do furacão “Tomas” e com a epidemia do cólera. A gaúcha Rosane Lopes trabalha para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e esta é a quinta vez que ela visita o país caribenho, conhecido por depender de ajudas humanitárias. De acordo com Rosane, ainda há muitas dúvidas por parte dos haitianos quanto ao contágio pelo cólera. Um exemplo é Martinè Dufount, moradora de Porto Príncipe, que não sabe como se contrai a doença. Mais de 25 mil pessoas estão sendo tratadas em hospitais por terem registado sintomas da doença. O Banco Mundial anunciou um empréstimo de 10 milhões de dólares, mas a escassez no país vai desde o sabão aos sacos para colocar os cadáveres, que aumentam a toda hora. Cuba já enviou 400 médicos ao Haiti para ajudar as pessoas com sintomas do cólera. A Organização das Nações Unidas (ONU) espera que outros países e organizações contribuam diante da perspectiva de que centenas de milhares de haitianos sejam infectados. Fonte Correio do Povo - 29 nov 2010. |