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“Comunicação de Risco e Riscos da InComunicação”

Minha dissertação de Mestrado

Sunday, December 18, 2011

Curso prepara jornalistas para gerenciamento de crise


No dia 10 de dezembro o Sindijornalistas, em parceria com a Arcelor Mittal Tubarão, realizou o curso Gestão e Planejamento de Comunicação de Risco, no Radisson Hotel. O curso foi ministrado pela  Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), socióloga e especialista em Comunicação de Risco pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Rosane Lopes.
 facilitadora abordou as ferramentas e propostas para planejamento da comunicação em áreas de risco para os profissionais do jornalismo conseguirem atuar durantes as crises nos setores público e privado. Ver mais

Thursday, December 8, 2011

I COLÓQUIO INTERNACIONAL: GESTÃO DO RISCO E SEGURANÇA CIVIL

O Programa de Pós-Graduação em Defesa e Segurança Civil da Universidade Federal Fluminense e o Centro de Pesquisas em Geografia - CEGUM da Universidade Paul Verlaine-Metz da França promovem de 11 a 14 de dezembro de 2011 o I Colóquio Internacional sobre o tema "Gestão do Risco e Segurança Civil: Resiliência, Adaptação, Estratégia - do diagnóstico espacial à transferência de estratégias”. O evento que será realizado no Instituto de Geociências da UFF, na Cidade de Niterói, Rio de Janeiro, visa reunir membros da academia e centros de pesquisa em prevenção de desastres, técnicos e gestores com atuação na área, coordenadores municipais e estaduais de Defesa Civil, comunidade e demais interessados em compartilhar experiências e boas práticas sobre prevenção de desastres e redução de riscos.
As inscrições estarão abertas até o dia 31 de outubro e 30 de novembro de 2011 para os interessados em apresentar trabalhos e até o dia 12 de dezembro de 2011 para os demais participantes do evento.

Saturday, November 19, 2011

Thursday, October 20, 2011

Comunicação….Um outro olhar !

“Agir em comum”, como bem mostra a História das civilizações, não é tarefa de fácil execução. Comunicar, neste sentido, é uma ação que deve ser pensada, planejada, avaliada e re-avaliada quantas vezes for preciso. A reflexão sobre o tema não deve estar dissociada da ação, sob o risco de não efetivar-se um verdadeiro diálogo com o próximo. A comunicação organizada pode (e deve) ser um precioso auxílio para o crescimento do cidadão e para o estabelecimento de um quadro social justo e equilibrado. Constata-se que uma comunicação efetiva considera o público receptor (o primeiro interessado) enquanto co-produtor do conhecimento e de sentido, e não somente como receptor passivo de dados informacionais dispersos.

Se bem utilizada, a Comunicação Social pode se tornar um recurso estratégico capaz de efetivar uma ação social profunda e abrangente. Para promoção de bons hábitos de higiene a comunicação deve ser capaz de informar, educar e levar a ação ou seja provocar uma mudança de comportamento.

Não é por acaso que a acepção filosófica mais comum da idéia de Comunicação é seu sentido substantivo relativo ao desenvolvimento da personalidade humana e a construção de um ideal social que favorece a todos. De acordo com esta premissa, a comunicação organizada pode ser um precioso auxílio para o crescimento do sujeito e o estabelecimento de um quadro social justo e harmonioso. O fluxo de informações difundidas e/ou trocadas constitui, desta forma, a substância do pensamento social vigente. A qualidade (e não apenas a quantidade) destas informações seria o principal fator para a melhoria das condições de vida e a garantia do bem-estar da população. Isto, quando se trata de um bem precioso e sagrado como a saúde com boas práticas de higiene, implica um imperativo de uso ético da comunicação e não exclusivamente pragmático ou comercial.
De fato, no caso das questões sociais como a sanitária, apenas o trabalho de comunicação (informação, popularização, conscientização e sensibilização) é capaz de fornecer ao sujeito e ao grupo os subsídios simbólicos necessários para a avaliação dos riscos potenciais e a adoção de modus operandi preventivos eficazes. Isso implica na obrigação, por parte dos atores sociais, de elaborar estratégias comunicacionais específicas para a sensibilização e a conscientização da população quanto à possibilidade (eventualidade ou iminência) de crise ou ruptura no sistema vigente e a subseqüente necessidade de mudança de comportamento (hábitos, costumes e rotinas).

Assim, se deve buscar, em primeiro lugar, o estabelecimento de quadros comunicacionais de natureza dialógica que considerem o público receptor (o primeiro interessado) enquanto co-produtor do conhecimento e de sentido, e não somente como receptor passivo de dados informacionais dispersos, sem nexo evidente com seu contexto de vida. Assim fica claro  a importância da comunicação dialógica para uma troca efetiva entre emissores e receptores.

Ao pretender uma clara tomada de consciência, por parte do público, acerca dos perigos latentes que o rodeiam e ameaçam seu bem-estar, as campanhas de sensibilização devem abranger todos os aspectos da vida da população interessada e lhe tentar sugerir uma visão auto- reflexiva e objetiva de si mesmo; sem, todavia, desvalorizar seu saber empírico ou estigmatizar suas tradições e suas crenças no afã de não provocar atritos inúteis entre sua visão do mundo e sua auto-representação, de um lado, e o ideal preventivo almejado, por outro lado.

Assim, considerando que uma das maiores dificuldades em tornar o público- alvo sensível à ação do agente diz respeito à forma como esta (ação) lhe é apresentada e transmitida, deve-se desdobrar esforços para manter os níveis constitutivos do processo comunicacional natural e intimamente ligados ao seu contexto de origem, e do ambiente cultural. Precisamos da  colaboração do público no projeto social sanitário pretendido e a co-elaboração de uma estratégia social imediata e de fácil implementação na sua realidade local.

A comunicação deve resgatar, mais do que nunca, sua dimensão humana e humanista primária a sua raiz filosófica que nasce do instinto de estar junto para as condições vitais inerentes ao celebrar, compartilhar e comungar. De modo prático, o sucesso na empreitada de transformação do paradigma social e comportamental depende da efetiva capacidade de mobilização do grupo interessado e seu convencimento da validade da argumentação técnica e científica proposta e não imposta. Regra básica da Comunicação Social que   adquire um significado mais agudo quando se trata de um universo tão importante e vital como promoção de bons habitos de higiene, com a participação de toda a Sociedade Civil.

Rosane Lopes – Consultora de Comunicação (C4D)  para Água e Saneamento e Gestão de Crises – www.comunicacaoderisco.com

Tuesday, October 11, 2011

Rio de Janeiro - simulado


SIMULADO DE DESOCUPAÇÃO - A Defesa Civil Municipal realiza neste domingo, às 10h, o quarto exercício simulado de desocupação em mais 12 comunidades que já contam com o Sistema de Alerta e Alarme para chuvas fortes. As comunidades localizadas nos bairros da Penha, Alemão, Olaria, Andaraí, Grajaú, Leme, Rio Comprido e Santa Teresa receberão o treinamento simultaneamente. Quando as sirenes forem acionadas, os moradores das áreas de risco deverão deixar suas casas e se dirigir a um dos 30 pontos de apoio pré-definidos pela prefeitura nestes locais.

A Defesa Civil já treinou 44 comunidades e mobilizou 13 mil famílias que moram em áreas de risco. Os equipamentos estão sendo implantados em diversos pontos da cidade e, até o verão, serão 66 comunidades com o sistema de sirenes.

Sunday, October 9, 2011

Thursday, September 1, 2011

Sistema de Alerta - Rio de Janeiro


Alertas por SMS

A Subsecretaria de Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro está
disponibilizando,
junto as operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo, um canal gratuito para
divulgação de alertas, notícias e dicas de prevenção contra acidentes.
Para se cadastrar nas operadoras OiTim e Vivo envie DCRJ
 para o número 4000.



Para se cadastrar na Claro, envie DCRJ
para o número 889.

Você receberá uma mensagem da operadora.
Para confirmar,
responda  “SIM” e sua assinatura gratuita será feita.
O usuário não precisa ter créditos para fazer o cadastro

Wednesday, August 31, 2011

Thursday, August 25, 2011

Centro de Operações Rio de Janeiro


Centro de Operações do Rio de Janeiro reúne em uma enorme sala de controle representantes de 30 órgãos públicos e concessionárias, responsáveis por diversos tipos de serviço (água, luz, gás, coleta de lixo, transporte público, Defesa Civil, meteorologia etc), que monitoram em tempo real tudo o que acontece na cidade. Em caso de emergência, ou alguma ocorrência que prejudique a rotina dos habitantes, todos podem entrar em ação de maneira coordenada e mais eficiente.


Thursday, August 4, 2011

Café & Ciência

Thursday, June 30, 2011

Seguridad alimentaria: la percepción del riesgo entre los consumidores europeos




El informe se realizó a instancias de la Autoridad Europea de Seguridad Alimentaria (EFSA) y la Dirección General de Sanidad y Protección de los Consumidores de la Comisión Europea (DG SANCO). Las entrevistas se realizaron entre el 2 de septiembre y el 6 de octubre de 2005 en los 25 Estados miembros de la UE


Percepción del riesgo
Los europeos consideran que es más probable que su salud se vea perjudicada por la contaminación ambiental, los accidentes de tráfico o una enfermedad grave que por los alimentos que consumen.
En general, la comida tiene connotaciones positivas, ya que se asocia fundamentalmente con el gusto y el placer. Menos de uno de cada cinco consumidores relacionan de forma espontánea la comida con la salud y, al preguntarles sobre problemas concretos relacionados con la alimentación, no destaca ningún tema en particular. Las crisis alimentarias de años anteriores, como la relacionada con la encefalopatía espongiforme bovina (EEB) o las dioxinas, ya no parecen preocupar en exceso a los consumidores europeos. Éstos mencionan con mayor frecuencia otros asuntos como las intoxicaciones alimentarias, los residuos químicos presentes en los alimentos y la obesidad.
Al presentarles una lista de posibles riesgos relativos a la seguridad alimentaria, los consumidores se muestran ligeramente más preocupados por los factores de riesgo externos sobre los que no tienen control. Les preocupan menos los factores personales tales como las alergias alimentarias y los relacionados con su propia conducta, como la preparación de los alimentos, la higiene y la ganancia de peso. En general, las mujeres tienden a preocuparse más por la seguridad de los alimentos que los hombres.
Percepción de las acciones de las autoridades públicas
Más de tres de cada cinco consumidores europeos saben de la existencia de políticas de seguridad alimentaria en la UE. Una proporción mayor (85% de los consumidores europeos) conoce las advertencias sanitarias presentes en los paquetes de cigarrillos, hecho que refleja el elevado impacto de las políticas antitabaco.En general, hay un elevado nivel de confianza en las acciones de las autoridades públicas en el campo de la salud. La mayor parte de la gente considera que se toman en serio los temas relacionados con la salud (54%) y que las autoridades actúan con rapidez (55%), aunque hay un 47% de escépticos que 
creen que los intereses económicos de los productores se anteponen a la salud de los consumidores.En relación con los temas de seguridad alimentaria, casi el 60% de los consumidores de la UE opinan que las autoridades públicas tienen en cuenta los últimos descubrimientos científicos al tomar decisiones sobre políticas. Prácticamente la mitad de los consumidores valoran favorablemente el papel de las autoridades a la hora de informar al público acerca de los riesgos alimentarios. Si bien las opiniones están divididas en cuanto a los progresos de la seguridad alimentaria en los últimos diez años, casi la mitad de la población considera que, actualmente, las autoridades de la UE actúan de forma apropiada ante este tipo de riesgos.
Fuentes de información
La cobertura realizada por los medios de comunicación de los riesgos relacionados con la salud llega a la mayoría de los consumidores de la UE. Aunque hay más gente que recuerda haber leído o escuchado noticias en los medios de comunicación sobre los riesgos asociados con el tabaco, la obesidad, el alcohol y las enfermedades infecciosas, más del 60% de los consumidores recuerdan haber leído o visto información sobre alimentos peligrosos o poco saludables en los últimos seis meses.
Entre los encuestados que habían oído o leído reportajes en los medios de comunicación sobre la seguridad de un alimento en particular, más de la mitad declararon haber cambiado sus hábitos alimentarios en consecuencia, y evitar ese alimento ya fuese de forma temporal (37%) o permanente (16%). Sin embargo, más del 40% de las personas ignoran las noticias sobre seguridad alimentaria o no hacen nada al respecto, a pesar de que el tema les preocupe. Este hallazgo tiene implicaciones en cuanto a las comunicaciones sobre riesgos, primero, porque los medios de comunicación tienen un papel importante en términos de concienciación y, además, porque pueden motivar cambios en la dieta.

Finalmente, parece ser que las fuentes de información que se consideran más fiables en cuanto a los riesgos alimentarios graves son las asociaciones de consumidores y los médicos y científicos, seguidos de las autoridades públicas. Los medios de comunicación son objeto de un nivel comparativamente bajo de confianza y las fuentes que gozan de menos prestigio son los operadores económicos (fabricantes, agricultores y comerciantes)

Saturday, May 28, 2011

Palestra na PUC RJ

Comunicação de Risco - .:. Portal PUC-Rio Digital .:.
O Deparatamento de Artes e Design da PUC-Rio organizou na tarde do dia 23 de maio, no auditório 300-F, a Conferência "Comunicação de risco e risco da Incomunicação

Thursday, April 7, 2011

Comunicação de Risco e Risco da Incomunicação - Caso Japão

Poor risk communication in Japan is making the risk much worse
The radiation crisis in Japan worsens for two reasons: one that we’ve heard about, one that we haven’t but which may in the end do far more harm. The Japanese government, and the company in charge of the crippled nuclear complex, are struggling with their risk and crisis communications, and their missteps are fueling mistrust and anger, which magnifies fear and stress, which may do more health damage than the radiation itself.
Some efforts have been outstanding. The constant presence of Chief Cabinet Secretary Yukio Edano, providing updates several times an hour, dressed in the work clothes of an emergency responder, not the suit and tie of a bureaucrat, and responding to questions without a script and with concern, has been very important. But Tokyo Electric’s (TEPCO) apology, days into the crisis, even though made by company President Masataka Shimizu, seemed insincere against news that the company had to be ordered by Prime Minister Naoto Kan to keep it’s workers at the site, despite radiation danger, to try to bring the nuclear reactors under control. Further, it took four days for the government and TEPCO to coordinate communications, and the disjointed and incomplete information released in those first few critical days created grave mistrust in both the company and the government. Edano himself said yesterday "In hindsight, we could have moved a little quicker in assessing the situation and coordinating all that information and provided it faster."
It is impossible and unfair to criticize specifics. At this distance it is hard to know exactly how things are playing out, what’s being said, and harder still given that a lot is lost in translation. We also must respectfully remember this is an extraordinary crisis, with profound changes happening minute-by-minute, and the people fighting the fires can’t stop what they’re doing to pick up the phone and update headquarters on the latest developments moment-by-moment.
But it is clear than not nearly enough attention has been given to the importance of risk communication as a key part of managing the overall risk from these events. And that bears squarely on the health and safety of the public. Risk management in a crisis has to include not just the threat itself but also how people perceive and respond to the threat. Risk communication is a vital tool; for managing that part of the overall risk. How would you feel if messages about possible danger are inconsistent, and you learn things from the press that the government or company knew but didn’t tell you?
How does it feel when the Japanese government says radiation levels outside the plant are low and safe but experts from around the world sound more worried, or when the head of the IAEA, Yukiya Amano, has to scold the Japanese government by publicly asking them to share more information with the IAEA itself. How does it feel to know that TEPCO, and to a lesser degree the government, has a history of being less than forthright and open about problems at other nuclear facilities? Press reports have revealed that the company has frequently been purposefully deceitful about nuclear problems at other sites in the past. See "Japan Disaster Caps Decades of Faked Reports, Accidents". Stunningly, all these mistakes have been made in a country which has the most horrific first-hand experience with the frightening risks of radiation, albeit two generations ago, in Hiroshima and Nagasaki.
In a word, that sort of poor risk communication will make you feel mistrustful. And mistrust in the people who are supposed to keep you safe translates into anger and worry, which causes all sorts of serious health risks. The likelihood of Post Traumatic Stress disorder, depression, and anxiety goes way up. Biologically, fear produces chronic stress, which increases blood pressure and raises the risk of cardiovascular disease, suppresses the immune system and raises susceptibility to and severity of infectious disease, increases the likelihood of Type 2 diabetes, suppresses growth, memory, and fertility. The risk from how people perceive risk, is as real as the physical danger itself, perhaps more.
We know that from previous nuclear crises. In "Chernobyl’s Legacy", a sweeping review of Chernobyl at the 20th anniversary in 2006, the UN found that "The mental health impact of Chernobyl is the largest public health problem unleashed by the accident to date." In a review of how the government handled Three Mile Island, a senior Nuclear Regulatory Commission official who had been involved said of the poor communication "What we had done to these people was just outrageous. We had frightened them so bad, they thought they were going to die." Stunningly, tragically, a similar inattention to effective risk communication seems to be happening in Japan.
A NY Times story "Radiation Fears and Distrust Push Thousand From Homes" quoted a citizen who fled his home, which was outside the mandated evacuation zone, "We might be overreacting, but we also know Tokyo Electric" — the plants’ operator — "is not telling us everything," and reported that another ,"Hitoshi Suzuki, a 34-year-old construction worker, said that he thought the problem at the nuclear plants was twice as bad as the government let on. He produced a cellphone with Web sites that claimed the government was covering up the real damage at the plants."
A Bloomberg news story "Conflicting Information Drives Anxiety in Japan Nuclear Crisis" quoted another citizen saying "We’re furious about a lack of information from both the government and TEPCO. We also noticed there are conflicting accounts from the parties. Foreign media is reporting the impact of the nuke accident would be disastrous while Japanese media play it down. The gap also urged us to leave."
A New York Times article "Dearth of Candor from Japan’s Leadership said "…an increasingly angry and rattled Japanese public (is) frustrated by government and power company officials’ failure to communicate clearly and promptly about the nuclear crisis. Pointing to conflicting reports, ambiguous language and a constant refusal to confirm the most basic facts, they suspect officials of withholding or fudging crucial information about the risks posed by the ravaged Daiichi plant." There is "…a lot of frustration among the public…demanding government to be more forthcoming. Not knowing is their biggest fear." (my emphasis)
There are many reasons for this poor risk communication; Arrogance and institutional self-protection and engineering/scientific hubris on the part of the company, the tendency by risk managers to avoid being honest with people about scary news for fear that it will make people afraid (which is a common but thoughtless mistake, since people are already afraid and the lack of openness and the mistrust it produces make things FAR worse), and a combative/defensive relationship with an aggressive, alarmist news media.
But the biggest mistake is an obvious failure to recognize that risk communication is a vital part of overall risk management. Far too little respect has been paid to the risk caused by the way people perceive and respond to risk. The peril is not just the radiation. It’s people’s fears of radiation. Whether those fears are consistent with the evidence of the actual physical risk (they aren’t) doesn’t matter. Fear is real, and does real harm. Tragically, though history has taught us these lessons, they don’t appear to have been learned, and the health of the Japanese public is at risk as a result.
Published in: Scientificamerican.com.
http://www.scientificamerican.com/blog/post.cfm?id=poor-risk-communication-in-japan-is-2011-03-19

Sunday, February 6, 2011

Meio Ambiente e Comunicação de Risco

A problemática da Comunicação de Risco é composta por várias camadas conceituais. Num primeiro nível, temos o aspecto filosófico e seu teor ontológico e subjetivo da transição da linear idéia de Fortuna para o complexo conceito de Risco. E, por conseqüência, temos também as implicações desta transição sobre o novo sujeito ocidental moderno, sua percepção do meio ambiente, suas concepções morais e éticas e suas atitudes sociais e políticas.
Em seguida, há o aumento real de fatores de risco em decorrência das mudanças introduzidas pela modernidade. De um lado, temos a excessiva urbanização e industrialização do globo, as agressões perpetuadas contra o planeta e a impregnação da maior parte da população mundial num ambiente cada vez mais afastado da Natureza. Por outro lado, a própria tecnologia que rege a sociedade moderna contem em si um certo número de riscos inerentes ao seu funcionamento. Por último, a época moderna é também marcada pelas convulsões sociais e políticas que multiplicam as formas de violência contra o indivíduo, a sociedade humana e o meio ambiente.
Porém, ainda que não se ignore a veracidade dessas incertezas constitutivas da modernidade ocidental, é imperativo não se esquecer da perspectiva crítica que questiona o significado político e ideológico das representações e discursos midiáticos sobre o Risco.
A Comunicação proposta pretende analisar essas questões à luz da Comunicação Ambiental, no afã de elaborar quadros efetivos de administração da informação em condições de crise e, assim, garantir uma maior mobilização da população atingida ou ameaçada.

Wednesday, January 12, 2011

Eventos

Haiti ...um ano...Uma equipe de resposta