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“Comunicação de Risco e Riscos da InComunicação”

Minha dissertação de Mestrado

Sunday, December 12, 2010

Noticia da Força de Paz no Haiti

Últimas noticias - combate contra cólera
uma história comovente..


BRABATT 2 reforça Batalhão Argentino durante as eleições
Porto Príncipe (Haiti) – Durante as eleições, o BRABATT 2 reforçou o Batalhão Argentino na missão de garantia da segurança para a realização do pleito eleitoral e transporte de urnas. O apoio teve início, no dia 22 de novembro, com o deslocamento de um pelotão mecanizado para Gonaives. Em 29 de novembro, uma companhia do BRABATT 2, compondo a reserva da MINUSTAH como Força de Reação Rápida (QRF), foi enviada para Saint Marc. Na região central do Haiti, 120 militares atuaram na desobstrução de vias, na escolta de material eleitoral e no controle de manifestações. Em uma delas, no contato iminente, uma turba iniciou o canto do hino do Haiti que foi acompanhado pelos militares brasileiros. Esse fato fez com que a tropa ganhasse a simpatia do grupo de haitianos, que recuaram pacificamente. Fonte site Exercito

Improving Communication Between Risk Management Actors

Monday, November 29, 2010

Gaúcha participa de ajuda humanitária no Haiti

Haitianos ainda têm dúvidas sobre como se contrai o cólera

Córrego localizado no Centro de Porto Príncipe
Crédito: Luciano Nagel / Rádio Guaíba
A situação de emergência que o Haiti vive desde o terremoto de 12 de janeiro, que matou cerca de 250 mil pessoas, se agravou ainda mais com a passagem do furacão “Tomas” e com a epidemia do cólera. A gaúcha Rosane Lopes trabalha para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e  esta é a quinta vez que ela visita o país caribenho, conhecido por depender de ajudas humanitárias. De acordo com Rosane, ainda há muitas dúvidas por parte dos haitianos quanto ao contágio pelo cólera. Um exemplo é Martinè Dufount, moradora de Porto Príncipe, que não sabe como se contrai a doença.

 Mais de 25 mil pessoas estão sendo tratadas em hospitais por terem registado sintomas da doença. O Banco Mundial anunciou um empréstimo de 10 milhões de dólares, mas a escassez no país vai desde o sabão aos sacos para colocar os cadáveres, que aumentam a toda hora. Cuba já enviou 400 médicos ao Haiti para ajudar as pessoas com sintomas do cólera. A Organização das Nações Unidas (ONU) espera que outros países e organizações contribuam diante da perspectiva de que centenas de milhares de haitianos sejam infectados. Fonte Correio do Povo - 29 nov 2010.

Sunday, November 7, 2010

Cité Soleil - Haiti

Friday, November 5, 2010

Monday, November 1, 2010

Furacão - Haiti

Para seguir furações. http://www.stormpulse.com/
http://www.nhc.noaa.gov/

Saturday, October 23, 2010

La OPS responde al brote de cólera en Haití

La Organización Panamericana de la Salud informó hoy que ha recibido la confirmación de laboratorio de los casos de cólera en Haití, en la provincia de Artibonite, y está respondiendo a fin de ayudar al Ministerio de Salud a evaluar la situación y actuar apropiadamente a fin de salvar vidas. Hasta el momento, la OPS ha sido notificada de más de 1.500 casos de diarrea grave y al menos 138 muertes en Saint-Marc, Grande-Saline y Mirebalais.
El 12 de enero del 2010, un potente terremoto de 7.0 de magnitud devastó Haití, causando una enorme pérdida de vidas, daños catastróficos a los edificios y un sufrimiento humano inimaginable. El Gobierno de Haití calcula que 220.000 personas perdieron la vida y más de 300.000 sufrieron traumatismos. El terremoto paralizó la infraestructura de Haití, destruyó ocho hospitales y dañó seriamente otros 22 en las tres zonas más afectadas.

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Wednesday, October 20, 2010

Saturday, September 4, 2010

Comunicação de Risco e Risco da Incomunicação

Einstein disse que “O maior problema da comunicação é a ilusão de que ela ocorreu”.
Comunicação é um processo de duas vias, envolvendo ambos o emissor e o receptor.

Eu posso pensar que estou enviando uma mensagem clara para você ao escrever neste blog, mas se você não o receber e não compreender o que eu quis dizer, eu falhei na comunicação com você.

Existem problemas particulares quando necessitamos estabelecer uma comunicação sobre o risco, pois todos enxergam o risco de maneira diferente. A percepção do risco é um tópico complexo, afetado por uma série de fatores que formam um “triplo cordão” de influências interconectadas. O primeiro cordão envolve uma avaliação racional da situação; o segundo cordão é formado por fatores subconscientes incluindo linhas cognitivas e heurísticas; o terceiro cordão ergue-se de reações de níveis internos incluindo as emoções.

Como resultado é muito importante dar a devida atenção na hora de estabelecer a comunicação sobre o risco, para garantir que as pessoas tenham as informações que elas precisam para responderem apropriadamente.

Um problema com a comunicação do risco em projetos é que existem muitas pessoas que precisam conhecer o risco, mas elas não necessitam da mesma informação. Podemos simplesmente fornecer a todos uma cópia do Registro de Risco e esperar que elas deduzam a informação que precisam. A comunicação sobre o risco merece mais atenção e cuidado do que imaginamos. Diferentes stakeholders precisam de diferentes níveis de informação sobre o risco.

Um stakeholder é definido como qualquer pessoa ou parte que tem um interesse no sucesso do projeto. Geralmente inclui o patrocinador do projeto, o gerente de projeto, o time do projeto, o comprador ou o cliente. Pode incluir fornecedores, subcontratados, usuários, gerentes seniores, parcerias joint ventures, o público em geral, reguladores, políticos, grupos de pressão e até concorrentes. Como decidimos o que informar para cada um destes grupos diferentes de pessoas?

Existe uma resposta simples para a questão de qual informação de risco deveria ser fornecida para cada stakeholder. Ela está relacionada ao nível de interesse que eles possuem no projeto, ou suas “partes”. Os riscos podem ser reportados no mesmo nível das suas partes. Por exemplo:

· O time do projeto precisa saber detalhes dos riscos do projeto em sua área do projeto.

· O gerente de projeto necessita saber como todos os riscos afetam os objetivos do projeto.

· O patrocinador do projeto está interessado nos benefícios do negócio e nas entregas do projeto, então ele precisa conhecer os riscos relacionados a isso.

· Usuários precisam conhecer sobre os riscos de funcionalidade.

· Gerente sênior deve ser informado sobre os riscos estratégicos.

· E assim por diante…

Cada risco é definido em relação a um objetivo, e os objetivos existem em diferentes níveis na organização. O stakeholder que também é responsável por um objetivo particular ou interesse no sucesso precisa conhecer quaisquer riscos associados. Associando os riscos com os objetivos e mapeando os objetivos para os stakeholders, poderemos focar nossa comunicação do risco e garantir que cada um obterá a informação que precisa. (Fonte: Projeto Diario/The Risk Doctor)

Planejamento

“O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.” Peter Drucker

Sunday, August 15, 2010

As "e-drugs", novo fenômeno da internet, invadem a França

Um novo fenômeno da internet começou a ganhar força na França com o nome de "e-drugs", ou drogas digitais sonoras, com efeitos ainda desconhecidos.
As "e-drugs" se baseiam em um fenômeno neurológico que consiste na emissão de sons diferentes em cada ouvido e que estimula o cérebro, produzindo sensações de euforia, estados de transe ou de relaxamento.
As sessões possuem entre 15 e 30 minutos de sons que podem ser obtidos em sites especializados a preços que variam de sete a 150 euros e transmitem sensações fora do comum aos usuários. Para ler mais..

Thursday, July 29, 2010

Donut Marketing

A fusão da Web 1.0 e Web 2.0 está criando um novo paradigma, que combina o conteúdo que você criar em seu site de conteúdo com os outros criaram em canais de mídia social.
obra de Kotler:
“Inspirados por um famoso princípio de Charles Handy, representamos a missão de uma empresa por meio de um donut. O princípio diz, basicamente, que a vida é como um donut invertido, no qual o buraco está do lado de fora e a massa no meio. Na visão da vida do donut, o núcleo é fixo e o espaço a seu redor, flexível. A missão da empresa é o núcleo, que não pode ser modificado. As operações e o escopo de negócios da empresa são flexíveis, mas devem estar alinhadas com o núcleo”. “Enquanto a missão tem suas raízes no passado, quando a empresa foi fundada, a visão tem a ver com a invenção do futuro”.

Wednesday, July 28, 2010

Tuesday, July 27, 2010

III edição do curso sobre cobertura em áreas de conflito acontece no Rio de Janeiro

Mais de trinta jornalistas de diversos órgãos nacionais e estrangeiros, civis e militares, participaram, entre os dias 12 e 16 de julho de 2010, da terceira edição do Curso de Preparação para Jornalistas em Áreas de Conflito, que contou com aulas teóricas e práticas ministradas por profissionais do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) – ex-Ci Op Paz – do Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (UNIC Rio), e especialistas convidados. Para saber mais...

Dengue. Não vamos dar chance!!

Monday, July 26, 2010

Dengue. Não vamos dar chance!!

Tuesday, July 13, 2010

Transmedia: A narrativa ampliada pela tecnologia

Transmedia storytelling é a arte e a técnica de transmitir mensagens, temas ou histórias através de diferentes plataformas de mídia. Ferramenta para situações de crises.


Para criação de conteúdos transmidiáticos:
1- Pense em termos de transmídia desde o princípio;
2- Construa mundos, não somente histórias; 
3- Crie uma narrativa de base; 
4- Incentive rituais;
5- Favoreça a formação de comunidades; 
6- Forneça meios para que as pessoas criem identidades pessoais; 
7- Crie cenários para explorar contextos específico

Importante teorico: Henry Jenkins - artigo “Transmedia Storytelling - Moving characters from books to films to video games can make them stronger and more compelling”, publicado na revista Technology Review, do MIT

Comunicação de risco. Entrevista - IHU

IHU On-line é publicado pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS
Revista do Instituto Humanitas - Unisinos - 28 maio de 2010.
Site Portal EcoDebate - 28 maio de 2010

Monday, July 12, 2010

Inovação Reversa


O termo é de autoria de Vijay Govindarajan, professor de TUck School of Business, nos Estados Unidos, É fácil definir a inovação em reverso: é aquela adotada primeiro nos mercados emergentes e, depois, exportada para os mercados ricos.

Na GE (General Electric), o modelo já funciona na divisão de produtos voltados à saúde. Um exemplo é o caso de uma máquina de ultrassom do tamanho de um laptop, o GE Logic, na faixa dos US$ 15 mil. Modelos tradicionais e sofisticados da GE podem custar mais de US$ 60 mil. O GE Logic foi criado para a China rural, mas a companhia prevê que as vendas do aparelho vão ganhar impulso também nos Estados Unidos, com a reforma da saúde proposta pela administração Obama, que privilegia soluções de baixo custo.
O fator que propiciou o nascimento da inovação reversa foi a crescente importância dos emergentes. “Não dá mais para desenhar um produto para o mercado americano ou europeu, e simplesmente adaptá-lo ao indiano ou chinês”, diz Govindarajan. O motivo é que a relação entre preço e performance na Índia, China ou Brasil é muito diferente.
A inovação ao reverso é descentralizada”, diz Govindarajan. O foco é o mercado local, sendo que o pessoal dedicado à inovação em reverso deve estar sediado e ser gerenciado nesses mercados. As equipes locais devem ser responsáveis pelos lucros e prejuízos e devem ter autonomia de decisão, o que inclui voz ativa na divisão do bolo dos recursos globais da empresa. Na medida em que os produtos inovadores se tornam comprovadamente bem-sucedidos, eles devem ser globalizados.(Fonte: Gestão e Inovação)

Sunday, June 13, 2010

Mobile Communication - Social Media - Lifestyle Marketing

O  caminho de acesso à informação e de comunicação entre as pessoas está mudando rapidamente, criando novas formas de organização. SMS, redes sociais e marketing de estilo de vida (Mobile Communication - Social Media - Lifestyle Marketing) integram um sistema de comunicações mais progressista que melhora e amplia os esforços de comunicar.
Scott Goodstein  foi assessor da Campanha de Obama e desenvolveu a  plataformas de redes sociais. Vale conhecer seu site. Revolution Messaging

Sunday, June 6, 2010

Comunicação de Risco - H1N1 na mídia.

A mídia espontânea e o alarde midiático em torno do Twitter, rede de mensagens de 140 caracteres, foram reflexos de um estudo divulgado nesta segunda-feira. Segundo pesquisa da Global Language Monitor, “Twitter” alcançou o post de palavra mais popular na língua inglesa no ano de 2009 na internet.
O atual maior fenômeno tecnocultural da internet superou “Obama”, presidente dos Estados Unidos, que ficou em segundo lugar, e “H1N1″, vírus da gripe A que assolou o mundo nos últimos meses.
A pesquisa, conhecida como “Top Words”, considerou o uso de todas as palavras em inglês produzidas e distribuídas por mais de um bilhão de pessoas que dominam o idioma e usam a internet.
Confira o ranking:
1º – Twitter
2º – Obama
3º – H1NI
4º – Stimulus (Estímulo): relacionado ao pacote financeiro anunciado nos Estados Unidos
5º – Vampire (Vampiro): referente às obras lançadas sobre o tema
6º – 2.0: sufixo que busca estabelecer assuntos relacionados à próxima geração
7º – Deficit (Déficit)
8º – Hadron: partículas efêmeras submetidas a colisão do LHC
9º – Healthcare (Seguro de saúde): tema recorrente que divide a opinião pública dos Estados Unidos
10º – Transparecy (Transparência): meta de governos que assumiram gestões nos últimos dois anos
Fonte: Revista Veja.

Saturday, June 5, 2010

Comunicação de Risco: Communicating about the BP Oil Spill: What to Say; Who Should Talk by Peter M. Sandman


The Deepwater Horizon disaster is mostly a crisis – that is, a situation where hazard and outrage are both high – where people are rightly upset. It has elements of other kinds of risk communication. There is some unjustified outrage to manage (such as false or misleading accusations) and there are some “precaution advocacy” tasks to be done (such as convincing spill responders to protect themselves properly). But crisis communication is the main risk communication paradigm here.
In a crisis situation the principal communication task is to communicate honestly about the situation and help people bear their justified distress. Premature, dishonest, or disingenuous over-reassurance is a cardinal crisis communication sin. So is cavalier, unempathic dismissiveness.
Because crises are virtually always evolving, uncertain situations, sources should err on the alarming side. Thus BP’s Tony Hayward was very, very wrong to say on May 19 that “the environmental impact of this disaster is likely to have been very, very modest.” He did a much better job over the past several days in predicting that top kill had only a 60–70% chance of success, and in warning that early signs of what looked like success might well turn out misleading. plus information: Artigo completo
Pertenço a um país vertiginoso onde a loteria é uma parte essencial 
da realidade. Jorge Luis Borges – “A loteria da Babilônia”

Thursday, June 3, 2010

O que um padeiro, um jornaleiro, um pastor, um barbeiro tem em comum?

"Tastemakers". São os líderes de opinião em cada comunidade. Muitas organizações gastam tempo e recursos em grandes campanhas mas pouco ou nenhum tempo é gasto conversando com líderes de opinião os quais tem  potencial para interagir pessoalmente com o seu público a cada dia. Lembre-se, se as pessoas não estão lendo o jornal diário, onde estão recebendo as suas informações? Quem é o líder da comunidade que sabe o que está acontecendo na rua? Pode ser um pastor, barbeiro, esteticista, garçom, motorista de táxi. Essas pessoas apresentam canais de comunicação vitais

Resposta: Você ouve todos eles quando eles falam!

Wednesday, June 2, 2010

Comunicação de Risco

Check out this SlideShare Presentation: fonte>Rusty Cavley

Confiança


Uma tática para Desastres: "crowdsourcing "


terremoto de 8,8 graus na escala Richter que atingiu o Chile, provocou um efeito imediato na internet. Nessas situações de grandes catástrofes, plataformas sociais participativas como o Twitter tornam-se mecanismos essenciais de prestação de serviço entre as pessoas. Dessa vez, porém, o que mais chamou atenção não foi a troca de informação entre os usuários dos nichos sociais, mas a criação de um site para centralizar as principais informações, fotos e vídeos relacionados à tragédia.
Terremotochile.com é um agregador de informações sobre a tragédia de 27 de fevereiro. Criado por jovens mexicanos – a estudante Evelyn Hernandez, de 24 anos, e o desenvolvedor web Francisco Oliveros, de 25 – o site disponibiliza endereços e telefones de instituições chilenas que podem, de alguma forma, ajudar no socorro às vitimas.
Além disso, oferece ferramentas para visualização das atuais condições das áreas afetadas – a partir do uso do Google Maps. Outro recurso com uso dos mapas informa às vítimas do terremoto os pontos de doação de sangue em todo o país (confira imagem abaixo). E há ainda informações sobre estabelecimentos comerciais ativos nas áreas atingidas pelo terremoto.
Centros de doação de sangue no Chile
Uma tática próxima ao crowdsourcing
O modelo de produção adotado por Evelyn e Francisco para centralizar dados sobre a tragédia no Chile é comum na web. O trabalho organizado e com recursos multimídia aproxima-se da ideia de crowdsourcing, que é o conceito de utilizar dados oficiais coletados por cidadãos espalhados na web para desenvolver um único ambiente virtual e centralizador de informações.
Fonte: Revista Veja

Palestras sobre Risco

Oficina Nacional de Comunicação de Risco - Espanhol     Inglês     Português

Comunicação de Risco - Site


Comunicação de Risco - Projeto BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento

Guia de Comunicação de Risco
Agir em comum”, como bem mostra a História das civilizações, não é tarefa de fácil execução. Comunicar, neste sentido, é uma ação que deve ser pensada, planejada, avaliada e re-avaliada quantas vezes for preciso. A reflexão sobre o tema não deve estar dissociada da ação, sob o risco de não efetivar-se um verdadeiro diálogo com o próximo. Esta cartilha, minuciosamente pensada como uma guia desta comunicação efetiva, real, que não está dissociada de sua função social, também busca preencher lacunas no campo da comunicação, de forma a fortalecer as ações na saúde animal e no controle da febre aftosaNo primeiro capítulo, o leitor terá uma importante retrospectiva que aborda os fundamentos da comunicação moderna e identifica as raízes do agir comunicativo, mostrando que nossas ações só se tornam factíveis e fazem sentido dentro do quadro discursivo comunicacional que as engloba.




No segundo capítulo, pretende-se mostrar de que forma a comunicação organizada pode (e deve) ser um precioso auxílio para o crescimento do cidadão e para o estabelecimento de um quadro social justo e equilibrado. Constata-se que uma comunicação efetiva considera o público receptor (o primeiro interessado) enquanto co-produtor do conhecimento e de sentido, e não somente como receptor passivo de dados informacionais dispersos.
Se bem utilizada, a Comunicação Social pode se tornar um recurso estratégico capaz de efetivar uma ação social profunda e abrangente.

É este o tema do terceiro capítulo, que aborda os princípios gerais da comunicação e os conecta com a Comunicação em Saúde Animal – tema que será aprofundado no quarto capítulo – e sua importância para os agentes sanitários e veterinários locais.

A importância da Comunicação Social no Controle da Febre Aftosa é o tema do quinto capítulo, em que um rápido panorama da doença é traçado. Em seguida, discute-se de que forma a Comunicação Social pode e deve contribuir para o controle da Febre Aftosa, bem como uma Comunicação inadequada pode contribuir muito mais na piora dos problemas do que com o alcance das soluções.

A efetividade desta Comunicação, bem como seus possíveis efeitos e conseqüências, são temas aprofundados no sexto capítulo, Comunicação de risco, com exemplos de emergências sanitárias anteriores e casos bem sucedidos de uma Ação Comunicativa, a serviço da conscientização popular e da mobilização social. Implicações políticas, epidemiológicas e midiáticas são analisadas de maneira direta e objetiva, dando uma importante ferramenta que poderá ser utilizada pelo leitor no dia-a-dia.

Ao final, uma série de perguntas e respostas incentivará o leitor a relembrar e verificar o que efetivamente foi compreendido durante a consulta, bem como a continuar sua pesquisa por meio da leitura da bibliografia sugerida.
Enfim, vale sublinhar que a presente cartilha foi concebida e realizada segundo um princípio modular, de camadas de leitura variadas e a entradas múltiplas. A forma proposta permite ao leitor de optar pela entrada e nível que mais se adequam à sua demanda do momento, sua expectativa e sua aptidão geral.

De fato, tentou-se oferecer ao profissional, ao técnico e ao público geral a possibilidade de se informar de modo tópico e prático, tirar suas dúvidas e enriquecer seus conhecimentos no tema abordado e, para quem desejar e se sentir mais incentivado, a cartilha proporciona um curso completo de Comunicação Social aplicada à Saúde Animal e Situações de Risco. Assim, esperamos que esta cartilha tenha uma utilizabilidade prática, eficiente, oportuna e duradoura.
Boa Leitura
Rosane lopes

Experiência Profissional

Conhecimentos Específicos em Comunicação de Risco (Apoio aos governos, resposta de mídia, mobilização social e treinamento) oficial de comunicações, com mais de 12 anos de experiência em comunicação para desenvolvimento, relações públicas, advocacia, marketing, no setor privado e no setor público (sistema das Nações Unidas: FAO, UNICEF, Banco Mundial, OMS / OPAS). Conhecimento dos Países Latinos, Brasil, Haiti, Angola e Cabo Verde.

Planejar antecipadamente, fundamental para situações de crises

"A goal without a plan is just a wish. "
"Uma meta sem um plano é apenas um desejo." 
Antoine de Saint-
"Risk always looks different when you're beating the system than when you've been beaten."— Jodi Picoult (Vanishing Acts)



Fundamental: 1. Construir a confiança entre instituição e público; 2. Comunicar com agilidade; 3. Ter transparência; 4. Respeitar a preocupação do público 5. Planejar antecipadamente.

Tuesday, June 1, 2010

UFRJ: Comunicação Ambiental - mesa temática

A problemática da Comunicação de Risco é composta por várias camadas conceituais. Num primeiro nível, temos o aspecto filosófico e seu teor ontológico e subjetivo da transição da linear idéia de Fortuna para o complexo conceito de Risco. E, por conseqüência, temos também as implicações desta transição sobre o novo sujeito ocidental moderno, sua percepção do meio ambiente, suas concepções morais e éticas e suas atitudes sociais e políticas.
Em seguida, há o aumento real de fatores de risco em decorrência das mudanças introduzidas pela modernidade. De um lado, temos a excessiva urbanização e industrialização do globo, as agressões perpetuadas contra o planeta e a impregnação da maior parte da população mundial num ambiente cada vez mais afastado da Natureza. Por outro lado, a própria tecnologia que rege a sociedade moderna contem em si um certo número de riscos inerentes ao seu funcionamento. Por último, a época moderna é também marcada pelas convulsões sociais e políticas que multiplicam as formas de violência contra o indivíduo, a sociedade humana e o meio ambiente.
Porém, ainda que não se ignore a veracidade dessas incertezas constitutivas da modernidade ocidental, é imperativo não se esquecer da perspectiva crítica que questiona o significado político e ideológico das representações e discursos midiáticos sobre o Risco.
A Comunicação proposta pretende analisar essas questões à luz da Comunicação Ambiental, no afã de elaborar quadros efetivos de administração da informação em condições de crise e, assim, garantir uma maior mobilização da população atingida ou ameaçada.