O terremoto de 8,8 graus na escala Richter que atingiu o Chile, provocou um efeito imediato na internet. Nessas situações de grandes catástrofes, plataformas sociais participativas como o Twitter tornam-se mecanismos essenciais de prestação de serviço entre as pessoas. Dessa vez, porém, o que mais chamou atenção não foi a troca de informação entre os usuários dos nichos sociais, mas a criação de um site para centralizar as principais informações, fotos e vídeos relacionados à tragédia.
Terremotochile.com é um agregador de informações sobre a tragédia de 27 de fevereiro. Criado por jovens mexicanos – a estudante Evelyn Hernandez, de 24 anos, e o desenvolvedor web Francisco Oliveros, de 25 – o site disponibiliza endereços e telefones de instituições chilenas que podem, de alguma forma, ajudar no socorro às vitimas.
Além disso, oferece ferramentas para visualização das atuais condições das áreas afetadas – a partir do uso do Google Maps. Outro recurso com uso dos mapas informa às vítimas do terremoto os pontos de doação de sangue em todo o país (confira imagem abaixo). E há ainda informações sobre estabelecimentos comerciais ativos nas áreas atingidas pelo terremoto.
Uma tática próxima ao crowdsourcing
O modelo de produção adotado por Evelyn e Francisco para centralizar dados sobre a tragédia no Chile é comum na web. O trabalho organizado e com recursos multimídia aproxima-se da ideia de crowdsourcing, que é o conceito de utilizar dados oficiais coletados por cidadãos espalhados na web para desenvolver um único ambiente virtual e centralizador de informações.
Fonte: Revista Veja
Fonte: Revista Veja
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